Opinião
Drogas, causadoras de desastres
Por Liga Espírita Pelotense
São inúmeros os resultados desastrosos causados pela droga.
A loucura e a obsessão costumam ser o destino dessa viagem triste empreendida por muitos jovens.
Como veneno que representam, prejudicam profundamente as funções do corpo, viciando a composição fisiológica natural de nosso organismo, passando a escravizar o usuário e tirando-lhe a alegria, o ânimo e a disposição para as atividades da vida e da juventude, transformando alegria juvenil em sombras e desespero - jovens tristes, doentes, fracos, violentos, verdadeiros farrapos humanos.
O custo é muito alto, pois "desorganizam a economia social, destroem carreiras promissoras, arruínam lares e põem em perigo gerações futuras que são a base da renovação da sociedade".
O desequilíbrio penetra nos corações dos já fragilizados levando inúmeras almas ao torvelinho da degradação e da morte, deixando-as em difíceis condições espirituais, tendo em vista que os efeitos não se dissipam com o fim do organismo físico, já que se fixam no perispírito, desarticulando os centros do equilíbrio, da saúde e da vontade, onde demandarão imenso tempo a reequilibrarem-se e retomarem o passo no rumo do aprimoramento. Se a alma é eterna, devemos lembrar que quanto mais caminhamos na trilha do acerto, mais rápido alcançaremos a felicidade e a perfeição, significando cada tropeço séculos e, às vezes, milênios de dor e luta para poder retornar a trilha.
Torçamos que não logrem êxito aqueles que queiram liberar o consumo de algumas drogas; o exemplo é claro e cristalino: o álcool é uma droga liberada e é a mais utilizada, causando doenças, perda de rendimento profissional, lares desfeitos, jogando muitos na calçada da miséria financeira e moral, sendo a maior causadora de mortes no trânsito. Perguntamos: alguém deixaria de usar porque é liberado ou milhares que ainda se sentem desencorajados pela coercitividade da lei passariam a usar se liberado fosse? Meditemos.
Não percamos de vista que o problema dos tóxicos é mais de equilíbrio dos moços do que de criminalidade e que os maiores e mais perigosos tóxicos são os que abraçamos na alma e que nos colocam em posição de receptividade aos do corpo: a preguiça, a indolência, o pessimismo, a falta de fé, e a vontade fraca.
Vale lembrar que "o homem é sempre escravo de sua própria semeadura".
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